Depois de uma primeira série “um tanto fora da caixa”, a Marvel apresenta algo mais convencional, mas nem por isso, menos interessante. Falcão e o Soldado Invernal apresenta um drama político, alinhado com problemas atuais e ação na medida certa.

A trama é uma continuação direta dos eventos mostrados em Vingadores: Ultimato. No âmbito global, a volta de 50% da humanidade após o blip traz de volta “velhos problemas”, como refugiados, enquanto no âmbito intimista, os protagonistas têm que lidar com o legado do Capitão América.

As atuações não são diferentes do que já vimos no cinema mas, com mais tempo de tela, os personagens acabam sendo melhores desenvolvidos. A dinâmica entre Falcão e o Soldado Invernal flui bem, especialmente por sua discordância nos primeiros episódios, lembrando os típicos filmes de duplas policiais dos anos 90.

A ação é mesmo cinematográfica, não foram poupados recursos. Parece um tanto estranho como todo mundo além de super forte, é super habilidoso e executa manobras de combate pouco convencionais, mas estamos numa série baseada em quadrinhos, ora bolas!

Há diversas participações especiais interessantes que não vou mencionar para não dar spoilers, mas acho que dizer que a série levanta uma importante bandeira contra o racismo não estraga a surpresa de ninguém, já que sabemos que o Steve Rogers deixou o seu escudo para o Sam. No saldo, é uma boa série de ação com sabor de UCM.

Onde assistir: Disney+.

Nota: 🎃🎃🎃🎃🎃 Fuderoso!

Sinopse: Falcão e o Soldado Invernal é a mais recente série original da Disney+ ambientada no MCU, e estrelada por dois dos mais populares heróis aliados do Capitão América, tendo que lidar com sua ausência e as consequências ao mundo depois do “blip”.

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