Eu já fui um ávido leitor. Acredito que se não tivesse me tornado tão preguiçoso, provavelmente seria fã do Harlan Coben, escritor americano de mistérios policiais que vem dominando a Netflix. Primeiro com o fuderoso: Safe (único que não é adaptação de livro), depois com “Não Fale com Estranhos”, que dei valor e agora com “O Silêncio na Floresta”.

A série polonesa acompanha o traumatizado promotor de justiça, Pawel Kopinski (Grzegorz Damiecki), investigando por conta própria uma morte ligada às suas feridas que, na verdade, nunca cicatrizaram.

A história se alterna entre o presente, onde Pawel defende uma garota supostamente estuprada, e o passado (1994), onde um acampamento de verão não terminou como deveria. Ambos os núcleos são executados com competência e sua missão como espectador não é só descobrir o culpado, mas também o que aconteceu, definitivamente o ponto forte da série.

Além dos crimes principais, o autor ambienta a trama falando sobre abandono, abuso e preconceito, todos assuntos importantes e atuais, mas em virtude do tempo curto da série (apenas seis episódios), não estou certo de que foram explorados adequadamente.

A série termina deixando algumas lacunas ou espaços para interpretação, o que acho particularmente interessante, espero que ninguém decida explorar em uma eventual segunda temporada.

Nota: 🎃🎃🎃 Marromeno.

Sinopse: Ambientada em dois períodos distintos (1994 e 2019), a trama de Silêncio na Floresta conta a história de um promotor de Varsóvia, Pawel Kopiński, que não consegue superar o luto pela perda de sua irmã há 25 anos, vista pela última vez em um acampamento na floresta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.