Essa semana estreou na Netflix a segunda temporada da despercebida Ragnarok. Como boatos dão conta de que melhorou bastante, que tal falarmos da primeira temporada para dar uma aquecida?

Dito de forma sucinta, o Ragnarok é o fim do mundo na cultura nórdica, que na série de mesmo nome, está representado por um problema conhecido no mundo todo: o aquecimento global, ou mais exatamente como ele acontece na cidade de Edda.

Se você gosta de cultura nórdica e tem a mente aberta, tem tudo para gostar da série. Se atender apenas a um dos requisitos vai achá-la ruim ou estranha. O protagonista David Stakston interpreta Magne num estilo “Cigano Igor” e a trama central é o típico cliché “grande indústria contribui para a poluição e pode ser a culpada pelo fim do mundo”.

Descontadas as obviedades, os personagens mitológicos têm uma abordagem peculiar e, embora não tragam algo realmente inovador e surpreendente, um determinado personagem tem uma virada particularmente interessante no final.

Se não é lá algo viciante e falado por todo mundo, também não é péssima. Vale, no mínimo, para ver as belas paisagens da Noruega, enquanto a pandemia não deixa você ir até lá.

Onde assistir: Netflix.

Nota: 🎃🎃🎃🎃 Dei valor!

Sinopse: Sofrendo com o derretimento acelerado das calotas polares, invernos muito quentes, tempestades e longos períodos de seca, a cidade de Edda fica sob condições climáticas extremas. Por esse motivo, muitos começam a achar que um Ragnarok, espécie de apocalipse segundo a mitologia nórdica, está para chegar. Mas será que alguém tem poder para impedir que isso aconteça?

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