Quando abandonei Round 6, após dormir entediado depois de 20 minutos do primeiro episódio, tinha certeza de que havia escolhido o pior conteúdo possível para assistir: o protagonista era um derrotado completo, fazendo caretas de anime, tentando ser engraçado à força. Por sorte, fui convencido a dar uma chance.

A série sul-coreana apresenta um jogo bilionário que atrai outros loosers, como o protagonista, num cenário onde o campeão leva tudo. Os concorrentes do nosso protagonista são igualmente clichês e até o segundo episódio você já vai mapear quem é mocinho, quem é vilão, quem vai ter final dramático… Tá, e onde está a parte boa?

Primeiro na tensão e horror: mesmo você conseguindo “prever” os resultados, os jogos são tensos e de roer as unhas. Você consegue se sentir participando deles e tomando as decisões pelos personagens.

Segundo pelo visual, em dois aspectos: trata-se de uma série de horror e as mortes são chocantes, plásticas (no bom sentido) e com excelente impacto visual; o outro é o da ambientação: os cenários dos jogos são bem construídos e críveis e há ambientes visualmente espetaculares nos dois episódios finais.

Mas como nem tudo são flores, a série termina com um final de qualidade discutível que, embora não comprometa a jornada, deixa uma sensação de que poderia ter sido melhor.

Indispensável para quem tem o coração forte e gosta de ver sangue jorrando.

Onde assistir: Netflix.

Nota: 🎃🎃🎃🎃 Dei valor!

Sinopse: Centenas de pessoas passando por dificuldades financeiras aceitam um estranho convite para um jogo de sobrevivência. Um prêmio milionário os aguarda, mas as apostas são altas e mortais.

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