Você consegue imaginar um mundo pós apocalíptico resultado de uma pandemia global e controlado por um grupo paramilitar? Parece fácil hoje, mas talvez não fosse quando Jeff Lemire criou o quadrinho Sweet Tooth para a Vertigo em 2009. A HQ agora virou série de sucesso na Netflix e, se o tema deixa você receoso, não se preocupe, a mensagem geral é de esperança.
A trama, já descrita, é apresentada em três núcleos: no primeiro, o médico Dr. Singh (Adeel Akhtar) tenta salvar sua esposa infectada, no segundo, Aimee (Dania Ramirez) zela por um grupo de híbridos e no último, porém mais importante, Gus (Christian Convery), o híbrido que dá nome à série, cruza uma América devastada em busca da mãe.
Tá, mas o que são esses híbridos? Junto com O Flagelo, a doença que quase exterminou a humanidade, chegaram também essas criaturinhas, mistura de humanos com animais que vão aquecer o seu coração em puro fofurômetro! Gus é um híbrido de cervo, sua beleza, inocência e carisma são capazes de amolecer mesmo os corações mais duros.
Dinâmica, com um elenco azeitado e um mundo crível que parece ter saído de um episódio de “O Mundo Sem Ninguém” do History Channel, a série apresenta personagens marcantes que representam o melhor e o pior do ser humano e mostra que por mais que coisas ruins aconteçam, devemos perseverar.
Ah, uma curiosidade: apesar da série derivar de um quadrinho DC, ela foi produzida pelo ídolo da Marvel, Robert Downey Jr.
Onde assistir: Netflix.
Nota: 🎃🎃🎃🎃🎃 Fuderoso!
Sinopse: A trama é centrada em Gus (Christian Convery), um menino-cervo que vive uma década em segurança em sua casa na floresta. … Ao passar dos limites de sua cerca, logo o menino descobre que a jornada à frente é mais difícil e perigosa do que imaginava.