O chamado “Monsterverse” da Warner Bros. e Legendary Pictures, composto pelos filmes Godzilla (2014), Kong: A Ilha da Caveira (2017) e Godzilla II: Rei dos Monstros, finalmente tem o seu “crossover” neste Godzilla vs Kong, dirigido por Adam Wingard (que dirigiu o péssimo Death Note da Netflix).

O filme se assume como absurdo (afinal, é um filme de monstros) e desiste de qualquer abordagem “pseudorealista” (esboçada no filme do Godzilla de 2014), abraçando a “galhofa” e apostando todas as suas fichas no embate entre os dois titãs alfa, em detrimento do desenvolvimento dos personagens humanos.

O roteiro é cheio de furos, daqueles que nos tiram do filme e nos fazem questionar o nível intelectual dos realizadores. Já as cenas de luta entre os monstros são maravilhosas, empolgantes, com coreografias criativas e muito bem dirigidas e nítidas, sem o uso de câmera tremida, fumaça ou pouca iluminação para disfarçar qualquer problema. Tudo isso com efeitos de computação gráfica de altíssima qualidade.

Se você, assim como eu, conseguir abstrair o roteiro ruim e a pífia participação dos personagens humanos, e focar apenas na ação e nos ótimos efeitos visuais, vai conseguir se divertir com esse duelo de titãs. Considerando que os filmes da franquia Círculo de Fogo possivelmente estão no mesmo universo, que venham os robôs gigantes!

Nota: Dei valor

Onde assistir: HBO Max.

Sinopse: Em Godzilla vs Kong, duas poderosas forças da natureza vão se enfrentar em uma grande batalha. Enquanto a organização científica secreta Monarch caça, investiga e estuda a origem dos Titãs, uma conspiração tem a intenção de acabar com todas as criaturas, sejam elas ameaçadoras ou não. O mundo sobreviverá ao duelo de monstros? 

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