Vem chegando a época de filmes que concorrem às principais premiações de cinema do ano, e a Netflix parece vir bem forte mais uma vez, com vários filmes, entre eles Mank, que reúne várias características “Oscarizáveis”: elenco de peso, diretor cultuado, filmado em preto em branco e baseado em história real.

Mank conta a história da luta do roteirista Herman J Mankiewick (Gary Oldman) pelo crédito por Cidadão Kane, que até hoje é listado como um dos melhores filmes de todos os tempos.

Gary Oldman, como de praxe, está excelente interpretando um cara que parece viver de ressaca e com preguiça da vida, e todo o elenco de apoio do filme também está excelente. 

Apesar do filme ter todos os ingredientes de um filme “Oscarizável”, faltou um dos principais, que é emoção. Você não consegue se conectar com o personagem principal e sua luta pelos seus direitos. 

A briga com Orson Welles se torna muito vazia. Os relacionamentos do protagonista com as pessoas que o cercam: a cuidadora, esposa e irmão, também não demonstram muita emoção ou conexão, fazendo com que você não se importe muito com ele. 

Tecnicamente, o filme é ótimo. Apresenta as belas imagens da Hollywood da época e também na enxurrada de diálogos longos que demonstram o quanto os atores são bons.

Para quem já assistiu Cidadão Kane e conhece todas as confusões que tiveram em volta das filmagens, pode ser uma experiência melhor. Para quem curte filmes dessa era Hollywoodiana também é uma boa opção.

Onde assistir: Netflix. 

Nota: 🎃🎃🎃🎃 Dei Valor!

Sinopse: A história tumultuosa de Herman J. Mankiewicz, roteirista da obra-prima icônica de Orson Welles, “Cidadão Kane” e sua luta contra Welles pelo crédito do texto do grandioso longa.

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