Inspirado no hype para a chegada de Enola Holmes na Netflix, nosso #tbt de hoje revisita o clássico O Enigma da Pirâmide, um filme encabeçado pelos maiores nomes do cinema adolescente dos anos 80 (e além), Steven Spielberg (produção) e Chris Columbus (roteiro), que foi um fracasso de bilheteria, mas um sucesso em nossos corações.

O filme, que não adapta nenhuma obra oficial de Sir Conan Doyle, imagina livremente como teria nascido a amizade do mais famoso detetive do mundo, Sherlock Holmes (Nicholas Rowe) com seu fiel companheiro, o futuro Dr. Watson (Alan Cox), numa trama que investiga uma série de mortes misteriosas na Londres Vitoriana.

O Enigma da Pirâmide é uma aventura leve e divertida e que foi perfeitamente executada. É curioso, porque se você pesquisar pelas críticas, raramente vai achar alguém apontando um defeito significativo. O que muitos críticos (destaque para Rodrigo Carreiro do Cine Repórter) apontam como razões para o fracasso do filme são os elementos que me fazem amá-lo: as referências ao universo Sherlockiano (eu lia Holmes e Poirot), a alusão à cultura egípcia (que sempre curti) e ambientação vitoriana, todas estranhas à maioria dos adolescentes da época.

Embora hoje seus efeitos especiais estejam obviamente ultrapassados, é fundamental destacar que, como a trama lidava com ilusões, eles foram amplamente utilizados, inclusive apresentando o primeiro personagem criado totalmente em CGI, hoje tão utilizado. Isso tornou o filme caro, com o mesmo valor de De Volta Para o Futuro que, lançado no mesmo ano, fez uma bilheteria 10 vezes maior só no mercado americano.

Para mim, o único defeito de O Enigma da Pirâmide foi a “ausência” do maior vilão clássico de Holmes, o Prof. Moriarty. Mesmo assim, isso foi muito bem resolvido numa das primeiras cenas pós-créditos da história do cinema. Você deveria rever? Elementar, meu caro leitor.

Onde assistir: Telecine Play.

Nota: 🎃🎃🎃🎃🎃 Fuderoso!

Sinopse: Em 1870, na Londres vitoriana, pessoas são acometidas de alucinações em virtude de serem atingidas por um dardo, com as visões as levando à morte. É dentro deste contexto que Sherlock Holmes (Nicholas Rowe) e John Watson (Alan Cox) se conhecem, quando ainda são adolescentes e estudam em uma escola pública inglesa, sendo que nesta mesma época Holmes soluciona seu primeiro caso.

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