Stranger Things encerrou a sua quarta temporada de forma épica, inclusive em sua duração, com o episódio final tendo aproximadamente 2 horas e 20 minutos. Assim como mencionei na minha resenha sobre o volume 1, os dois últimos episódios poderiam ter sido mais enxutos (ou então diluídos em três episódios). É incrível como alguns personagens demoram para cruzar uma determinada localidade da cidade (ou até mesmo para cruzar os cômodos de uma casa), quando uma edição mais dinâmica teria sido benéfica para a trama.

Ao contrário das demais temporadas, nessa não temos a reunião de todos os personagens num confronto final contra o vilão. Devido às gravações terem ocorrido em meio à pandemia, os personagens foram divididos em (muitos) núcleos e o roteiro se encarregou para que cada núcleo pudesse dar a sua contribuição na batalha final, mesmo à distância.

O encerramento também foi marcado pela conciliação entre diversos personagens da série, como se fosse necessário alcançar uma paz de espírito antes de focar no combate ao mal que assola a cidade de Hawkins. Destaque para um inspirado e emocionante diálogo entre Will e o seu irmão Jonathan, sobre aceitação e apoio incondicional.

Stranger Things é uma fantástica obra nerd e uma ode à cultura pop dos anos 80. Seus personagens são memoráveis e estão sempre em constante evolução (como não rir e chorar com o maluco do Eddie?). O único ponto negativo foi a sua excessiva duração. Fica agora a expectativa para a já anunciada quinta e última temporada da série.

Nota: Dei valor 🎃🎃🎃🎃

Onde assistir: Netflix

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