Eu odeio quando um filme ou série intercala cenas que não deixa claro quanto tempo se passou entre elas, quando num “núcleo” se passam poucos dias enquanto em outro se passam meses ou anos, então entendo perfeitamente quem abandonou Westworld nos primeiros episódios. Mas quem ficou para ver tudo, provavelmente viu uma das melhores séries de todos os tempos.

A série se baseia em um filme da década de 1970 com o mesmo nome, cuja narrativa apresenta “a revolta dos robôs” em um “parque de diversões” ultrarrealista construído para que os clientes (humanos) possam viver outra realidade, podendo inclusive desfrutar de “prazeres” proibidos (como promiscuidade e criminalidade) sem culpa.

A interpretação dos atores está impressionante, capaz de ofuscar os mestres Antony Hopkins e Ed Harris, o que valoriza as grandes discussões filosóficas da série: o que nos torna humanos? Temos, de fato, livre arbítrio? O que somos capazes de fazer fora do julgamento da sociedade?

Uma primeira temporada que gerava novas teorias a cada episódio unindo ficção científica e suspense, perfeita pra maratonar nessa quarentena, pena que não se pode dizer o mesmo da segunda.

Onde assistir? HBO.

Nota: 10.

Sinopse:  Destinado à diversão de turistas muito ricos, Westworld é um parque de diversões com temática do Velho Oeste. Lá não existe nenhuma regra; os visitantes podem fazer o que bem entenderem e são recepcionados por androides programados para acreditarem que também são humanos. Mas tudo muda quando uma nova atualização no sistema dos robôs não acontece como o planejado.

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