Quando apertei o play do meu home vídeo e vi que IT Capítulo II tinha mais de duas horas e meia de duração, algo não me cheirou muito bem. Quando o filme começou sem antes “me lembrar” quem era quem do primeiro filme aí foi que a coisa fedeu.

Mais tarde eu percebi que esses dois “problemas” estavam associados. O diretor usou esse tempo longo para apresentar de forma mais consistente e “aterrorizante”. Por um lado, admito que foi bem executado, mas por outro tornou o filme arrastado, especialmente porque o “terror mesmo” falhou feio.

Embora continue visualmente impecável, o filme não consegue construir um horror psicológico sólido por ser muito curto pra cada personagem, nem consegue deixar você assustado ou tenso como um filme de “horror de monstro” deveria: todos os sustos se repetem no tripé: tensão-pois-vai-acontecer-algo, não-acontece-nada, susto-com-imagem-grande-e-som-alto.

Talvez o filme nem seja tão ruim, talvez eu tenha achado isso porque esperava um filme à altura do capítulo 1. Enfim, expectativas foram criadas e foram frustradas.

Nota 6.

Sinopse: Vinte e sete anos depois dos eventos que chocaram os adolescentes que faziam parte do Clube dos Perdedores, os amigos realizam uma reunião. No entanto, o reencontro se torna uma verdadeira e sangrenta batalha quando Pennywise, o palhaço, retorna.

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