O primeiro filme que vi baseado no romance de H. G. Wells foi “O Homem sem sombra” (2000) com Kevin Bacon, e me marcou pelos efeitos especiais. Mas cá entre nós, o roteiro era “meia-boca” como dizemos aqui em Natal quando algo não é muito bom. Entretanto, essa nova versão do escritor e diretor Leigh Whannell me deixou tenso do início ao final. Nos primeiros 15-20 minutos eu não pisquei os olhos só da expectativa pelo que ia acontecer. Confesso que o clima da cena e o local me fez lembrar do filme “Dormindo com o inimigo” (1993) com Julia Roberts.

No decorrer do filme, o jogo de câmeras faz você ficar duvidando se a personagem Cecília está percebendo algo ou é somente a imaginação dela pregando uma peça. E isto cria um ar de tensão permanente, ainda mais por cenas inesperadas e um final bem coerente pela trama proposta pelo diretor.

A atriz Elisabeth Moss (ganhadora do Emmy por “The Handmaid’s Tale”) está muito bem no papel, nos transmitindo as sensações de medo, loucura, coragem e vingança.

Nota 8.
Sinopse: Depois de forjar o próprio suicídio, um cientista enlouquecido usa seu poder para se tornar invisível e aterrorizar sua ex-namorada. Quando a polícia se recusa a acreditar em sua história, ela decide resolver o assunto por conta própria.

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