Nota: 8.

Onde assistir? Netflix.

Uma série multifacetada. Se você pesquisar na Wikipedia, a série Zoo, da CBS em parceria com a Netflix, vai estar descrita como “drama, ficção científica e suspense”. Não que não seja, mas acredito que seu principal aspecto foi esquecido: aventura. Trata-se de uma série que realmente flutua entre esses vários estilos, sem sobressair em nenhum, mas também sem comprometer muito grosseiramente.

A trama reúne um grupo bastante improvável em busca de uma cura para uma epidemia que se espalhou pelo reino animal. A aventura atravessa diversos países, com direito a corporações do mal, traições, subplots e pequenas reviravoltas que, embora meio óbvias, mantém a atenção do telespectador.

Os efeitos especiais deixam a desejar, mas eles são pouco utilizados. O ponto mais fraco da série é usar atores americanos para interpretar estrangeiros em seus respectivos países.
É realmente tosco ver americanos interpretando brasileiros com sotaque puxadíssimo, além de bizarro imaginar dois milicianos do (e no) Rio de Janeiro conversando entre si em inglês, mas você ainda pode rir disso.

Outra coisa que ficou estranha é o episódio final da primeira temporada que, na minha opinião, deveria ter sido o primeiro da segunda, mesmo assim ele termina com um gancho para trazer você de volta.

Mas se você tiver TOC, melhor nem começar, pois a série foi cancelada após a terceira temporada quando estava prevista para ter cinco. Nesse caso, melhor ler o livro de mesmo nome na qual ela se inspira, cujo autor é o americano James Patterson.

Sinopse: Quando uma onda de ataques de animais violentos contra seres humanos começa a assolar todo o planeta, o zoólogo renegado Jackson Oz, com sua experiência nos confins da África, terá de descobrir o mistério por trás da pandemia – e Oz terá de correr contra o tempo, pois, à medida que os ataques se tornam mais coordenados .

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