Crítica do filme Bloodshot.
A melhor forma de falar sobre Bloodshot é rebatendo a maioria das críticas que o filme vem recebendo. Dizem que é um típico filme de ação dos anos noventa. Isso para mim na verdade é um elogio. Nem todo filme precisa necessariamente nos fazer refletir sobre a vida. Às vezes tudo o queremos ver é tiro, porrada e explosão. E isso Bloodshot oferece um prato cheio.
Confesso que fui assistir ao filme com a expectativa muito baixa e dessa forma fui surpreendido com uma história “ok” que possui um plot twist muito interessante para a narrativa logo no início do filme, além de uma fotografia belíssima (e não estou falando apenas nas cenas com iluminação vermelha).
O filme também conta com cenas de ação empolgantes e efeitos especiais muito bons na grande maioria das cenas (exceção às lutas com bonecos digitais).
Talvez o ponto fraco do filme seja o seu ator principal. Vin Diesel (mais uma vez usando uma regata branca) continua não conseguindo oferecer um personagem diferente de Dominic Toretto da franquia Velozes e Furiosos.
Na média final Bloodshot está longe de ser um filme espetacular mas, na minha opinião, está igualmente longe de ser ruim.
Nota: 7.
Sinopse: Baseado numa HQ da Valiant Comics, Vin Diesel protagoniza “Bloodshot” na pele de Ray Garrison, um soldado recentemente morto em combate e ressuscitado como o super-humano Bloodshot. Com um exército de nanotecnologia nas suas veias, Ray é uma força imparável – mais forte do que nunca e capaz de se curar instantaneamente.