Luce é um daqueles filmes que nos fazem pensar sobre como julgamos e temos pré-conceitos. 

Kelvin Harrison interpreta Luce, um jovem negro adotado, nascido em algum país africano em guerra civil, que apesar do sofrimento recebido conseguiu dar a volta por cima sendo colocado como modelo na escola. Mas será que ele realmente queria ser esse modelo? Luce consegue nos deixar sempre em dúvida se o que ele fala é verdade ou não. Manipulador ou manipulado? A fama trás até um racismo inverso quando um amigo diz que ele é menos negro do que outros negros. Por quê? Isso é algo para você refletir.

Octavia Spencer, magnífica por sinal, interpreta uma das professoras de Luce e identifica nele traços de distúrbios psicólogos que podem levar a violência. Realidade ou exagero? Todo esse pré-julgamento afeta todos à volta, incluindo Amy (Naomi Watts, também em espetacular atuação), sua mãe adotiva, que a todo custo tenta proteger o filho e a própria família.

Em resumo, um drama misturado com thriller psicológico em que você deve tirar suas próprias conclusões.

Nota 8.


Sinopse: Luce Edgar (Kelvin Harrison Jr.) é um jovem brilhante, além de ser muito estudioso e campeão em debates ele também é um excelente atleta. Tudo isso faz com que seus pais adotivos (Naomi Watts e Tim Roth) sejam muito orgulhosos. No entanto, a professora de Lucas, Harriet (Octavia Spencer), descobre um artigo político escrito por ele que revela traços obscuros de sua personalidade desencadeando uma série de situações negativas na vida de todos os envolvidos.

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