Diante de tantos live action ultimamente, como criar outro filme de sucesso com um personagem de videogame tão famoso? Simples: fazendo o básico!

Primeiro, respeite os fãs. E isso a produtora fez logo de cara ao mudar o personagem tão criticado no seu primeiro trailer. E cá entre nós, ficou muito melhor.

O roteiro de Sonic não inova em nada, e não causa surpresas aos fãs adultos do personagem. Entretanto, agrada em cheio as crianças, seu público alvo principal. A aventura tem muita ação com pitadas de comédia e drama. O personagem principal, mesmo que virtual, encaixa-se perfeitamente com o elenco do filme. James Marsden, como um policial entediado de um pequena cidade do interior, desempenha de forma satisfatória seu papel duplo de ser o agente da lei que salva Sonic, além de ser o amigo que ele nunca teve. Ao contrário de Jim Carrey, como Dr. Robotinik, que rouba a cena com um personagem caricato e arrogante que a todo custo humilha quem está à sua volta, e não descansa enquanto não capturar o ouriço azul. 

Com tudo isso, temos um filme bom. E que me deixou ainda mais satisfeito ao ver tantos “Easter eggs” espalhados pelo filme, desde fases clássicas do primeiro jogo a trilha original do jogo de videogame. Os adultos saudosistas irão adorar procurar as referências.

E para brindar ainda mais os fãs, colocaram duas cenas extras com gostinho de continuação. A primeira cena aproxima mais o personagem de Jim ao Dr. Robotinik original dos games. E a segunda, mostra um amigo em busca do Sonic.

Por fim, Sonic é bom filme “pipoca” que agrada a todos.

Nota: 8

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