Baseado na famosa e longeva franquia de games de luta, esse novo Mortal Kombat (dirigido por Simon McQuoid) é um “reboot” que não possui relação alguma com os filmes da década de 90. Apesar disso, em vários momentos eu tive a impressão de que estava assistindo a um “remake” do primeiro filme, de 1995, o que não é um bom sinal.

O filme começa de forma maravilhosa, com um prólogo que nos apresenta a origem do ninja Scorpion e o embate com o seu rival Sub-Zero. Se mantivesse essa pegada, para desenvolver os personagens e seus dramas, o filme tinha tudo pra ser incrível; mas infelizmente esse potencial se perde quando o prólogo acaba e o título do filme surge na tela.

A trama é fraquíssima e gira em torno de um torneio (o tal do Mortal Kombat) entre super lutadores de mundos fantásticos, sendo que o torneio nem sequer chega a acontecer! Muitos personagens surgem do nada, não possuem qualquer desenvolvimento e morrem em lutas que duram pouquíssimo tempo.

O longa é tão irregular, que gasta muito tempo para mostrar um treinamento chato e depois corre para colocar os personagens para lutar. Até mesmo a tão esperada luta entre Scorpion e Sub-Zero (vista nos trailers), apesar de empolgante, parece deslocada na história. Enfim, nem os “fan services” e os “fatalities” salvam esta obra.

Nota: 🎃🎃 Peba.

Onde assistir: HBO Max

Sinopse: “Em “Mortal Kombat”, o lutador de MMA Cole Young, acostumado a apanhar por dinheiro, não sabe de sua origem – ou o motivo do Imperador da Exoterra, Shang Tsung, ter mandado seu melhor guerreiro, o Sub-Zero, um criomancer de outro mundo, para caçar Cole. Temendo pela segurança de sua família, Cole vai em busca de Sonya Blade após ser direcionado à ela por Jax, um Major das Forcas Especiais que tem a mesma marca de dragão com a qual Cole nasceu.

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