O diretor James Wan é a mente criativa por trás de filmes de terror como Invocação do Mal, Annabelle e A Freira (apesar de não ter dirigido todos); então era natural que a sua mais nova obra de terror fosse aguardada com ansiedade pelos fãs do gênero, e ele não decepcionou.

Maligno é um sopro de originalidade, tão escassa atualmente em Hollywood. O seu acerto já começou na divulgação, pois entramos no cinema sem saber a natureza da ameaça da história: Demônio? Alienígena? Psicopata? Essas perguntas perduram durante boa parte do filme, até o seu impactante plot twist. O interessante é que, ao rever o filme, percebi que as pistas estavam lá o tempo todo.

Curiosamente, o filme possui um tom propositalmente brega, com zooms no rosto dos personagens na hora de alguma revelação bombástica, acompanhados de uma trilha sonora digna de uma novela mexicana. Wan também aproveita toda a sua experiência em filmes de ação, como Velozes e Furiosos 7 e Aquaman, para inserir algumas sequências de ação frenéticas e bem executadas, o que não é comum num filme de terror.

Maligno apresenta um vilão de natureza bem peculiar que tem potencial para se tornar icônico na cultura pop, como Jason e Freddy Krueger. O filme mescla suspense, terror, investigação e ação, saindo-se bem em todas essas áreas. Só pela originalidade, já merece ser conferido.

Nota: 🎃🎃🎃🎃Dei valor.

Onde assistir: Nos cinemas e em breve na HBO Max.

Sinopse: Um misterioso ser começa a assassinar as pessoas envolvidas com o seu passado. Ele possui uma estranha ligação com Madison Mitchell, uma mulher que tem visões dos assassinatos e que ajuda a polícia a caçá-lo.

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